O Poeta Vivo de uma Língua que se nega a morrer


         Odmar Braga, 58 anos, nascido em Recife,  Mestre em Filosofia, Bacharel em Direito, Produtor Cultural, Conferencista, Dramaturgo, Doutorando na Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais ( Paris – França )  e primeiramente Poeta, esteve contemplando a Feira Literária Internacional na última segunda-feira.

    Numa conversa descontraída, o professor fez uma crítica entre o descompasso entre a Fliporto e o setor de educação. Para ele houve uma ausência do corpo estudantil e caravanas com alunos dos cursos de letras. Comenta também que os alunos e os estudos sobre escritores estão com uma característica atemporal, sem levar em conta os atuais poetas.   Sugere que a partir de uma ação do município, juntamente com a secretaria da educação, a próxima Fliporto conclame os estudantes à visitação da feira.

Odmar Braga -  Foto por Nicoly Moreira
          Para Odmar o que faz o poeta é a vida e a construção de sua obra, ele possui uma necessidade visceral de escrever.Sua característica é escrever em espanhol castelhano à Cervantes. Em Maio de 2011, Israel, lançará seu livro Recuerdos de mis recuerdos , uma homenagem a seus antepassados.

         O poeta começou escrevendo crônicas e contos, costumava fazer desenhos a bico de pena, mão livre, mas sente-se melhor na poesia. Ele é o único poeta brasileiro a escrever em castelhano. Por isso se auto intitula o Poeta vivo de uma língua que se nega a morrer. 

         O poeta finalizou a conversa lendo um de seus poemas, Madrigal, do livro Lembranças . 2ª edição.UBE/PE, Recife 2005, p.106



Com

que Ânsia,
Com
que Suor,
Com
que Segredo,
Perfuma
a Rosa,
O Rubor
de suas
Pétalas?


Odmar Braga



                                                                                                    Mayra Rodrigues


Nenhum comentário:

Postar um comentário